Escrita Perfeita

Cura pela escrita

Reflexões sobre o uso da língua nas mais diversas situações da vida

Escrever para pertencer

“Eu quero escrever e falar corretamente.” “Tenho que aprender gramática, não sei nada!” “Quero ampliar meu vocabulário, falar bonito, aprender palavras difíceis…” O que há por trás desses desejos? Busca por aceitação, oportunidades de emprego, de promoção no trabalho, engajamento nas redes sociais. Vamos lá: Falar difícil para se comunicar com quem?  O mundo corporativo está em busca de assertividade: clareza e objetividade na comunicação, não por “linguagem difícil”. Como suscitar (fazer nascer, criar) a assertividade dentro de si? Sabendo exatamente o que você quer e aonde quer chegar, com conhecimento profundo da sua atividade profissional ou acadêmica. Sem prolixidade

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Escrita como forma de tocar a alma do outro

Eu não darei o que você quer, mas sim o que você precisa. Uma palavra. CORAGEM. Seus textos estão latentes, aí dentro, loucos para conquistar pessoas. Isso é perfeitamente possível. Vamos deixar as dicas de português de lado. Bora falar de autoconhecimento.  Quem é você? Aonde você quer chegar? O que você faz quando não tem ninguém olhando? Escrita raiz não é dizer o que os outros esperam de você (ou pedem a você), mas sim o que passa pelo coração e diz o que eles precisam ler. Verdade é o ouro da conexão pelo conteúdo. É o que faz

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Todos podem escrever, inclusive você

“Para escrever bem, você precisa ler muito!” Verdade; ler muito, desde que se alfabetizou. Só assim para você ter total domínio da boa escrita na fase adulta. Mas… peraí. Se não teve oportunidade de ler tanto na infância e na adolescência, você é um caso perdido? Não. Não é. Todos podem escrever. Prestenção: não adianta você ter devorado 37 livros no ano passado (porque a máxima diz que você tem que ler uma quantidade infinita de livros) e não ter escrito um texto sequer, por medo. Por ainda não se considerar bom o suficiente. Por pavor do julgamento alheio. Senta

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O constante desafio de me posicionar no mundo

Dalva sou eu ― uma fortaleza, do coração pra fora; uma Mulher Maravilha sem capa, dentro do coração. Aprendi com minha mãe a sair pela porta, de cabeça erguida, e a correr atrás dos sonhos. Eu e meus irmãos fomos “criados para o mundo”, ela sempre diz. Meu pai foi embora, escolheu outra família. Mamis, guerreira incorrigível, arrumou trabalho e, dessa oportunidade, surgiu o meu primeiro emprego, aos 18 anos. Depois de ouvir o “sim” na última entrevista daquele processo seletivo, fui até o “orelhão” mais próximo, liguei para ela e  disse: passei, mãe! Cheguei em casa, na hora do

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O porquê do trabalho ressignifica o olhar viciado para a vida

Preciso partilhar um pensamento com você. Por que você trabalha? Para pagar boletos, sustentar a família, colocar comida na mesa ― camadas da superfície, embora importantíssimas. Em nossa primeira consulta, minha terapeuta floral @camila me forneceu algumas chaves de portas trancadas há tempos. Trabalhar com filho pequeno em casa, direto e reto, observando o movimento lá fora através dos losangos da grade da janela exige, inevitavelmente, um jogo de cintura incomum. Às vezes dá vontade de chorar; outras, de gritar; ou ainda, de ficar em silêncio, emudecer por 17 minutos. Fechar os olhos querendo reabri-los somente quando tudo estiver resolvido

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Batida Perfeita

Podcast com dicas de gramática para seu dia a dia

Dropes de Português

Pílulas cotidianas da nossa língua