Escrever para pertencer

“Eu quero escrever e falar corretamente.”

“Tenho que aprender gramática, não sei nada!”

“Quero ampliar meu vocabulário, falar bonito, aprender palavras difíceis…”

O que há por trás desses desejos?

Busca por aceitação, oportunidades de emprego, de promoção no trabalho, engajamento nas redes sociais.

Vamos lá:

Falar difícil para se comunicar com quem? 

O mundo corporativo está em busca de assertividade: clareza e objetividade na comunicação, não por “linguagem difícil”.

Como suscitar (fazer nascer, criar) a assertividade dentro de si? Sabendo exatamente o que você quer e aonde quer chegar, com conhecimento profundo da sua atividade profissional ou acadêmica. Sem prolixidade (rodeios).

A aceitação chega, aos poucos, à medida que a verdade é o centro do discurso.

Você conhece alguém que seja referência em sua área, sem ser uma gramática ambulante? Eu conheço várias. 

Comunicação eficaz não se resume em saber regras gramaticais de cor e salteado. Precisa passar pelo coração (vou sempre insistir nisso).

Bom, se você não escreve “coração passar precisa pelo”, deixe seu texto fluir sem a tentativa insana de escrever difícil, a fim de parecer culto, letrado e… pedante.

Depois corrigimos o necessário para abrir o caminho da clareza e do entendimento.

Há mais de 10 anos, quando eu dava aula para o ensino médio, um aluno escreveu uma redação visceral, do fundo da alma. Ele relatou seu dia a dia, ao abrir a porta e sair de casa, pela manhã, para ir à escola. 

(Não me sinto confortável de descrever o cenário, ok?)

Não tenho sequer um risco de lembrança de como estava a parte gramatical. A mensagem do texto gerou em mim um mosaico de sentimentos… Me marcou para sempre. 

Então: você quer seguir as regras à risca ou encontrar seu lugar no coração e na mente das pessoas?

Batida Perfeita

Podcast com dicas de gramática para seu dia a dia

Dropes de Português

Pílulas cotidianas da nossa língua