Dalva sou eu ― uma fortaleza, do coração pra fora; uma Mulher Maravilha sem capa, dentro do coração.
Aprendi com minha mãe a sair pela porta, de cabeça erguida, e a correr atrás dos sonhos. Eu e meus irmãos fomos “criados para o mundo”, ela sempre diz.
Meu pai foi embora, escolheu outra família. Mamis, guerreira incorrigível, arrumou trabalho e, dessa oportunidade, surgiu o meu primeiro emprego, aos 18 anos.
Depois de ouvir o “sim” na última entrevista daquele processo seletivo, fui até o “orelhão” mais próximo, liguei para ela e disse: passei, mãe! Cheguei em casa, na hora do almoço, e fizemos um brinde com uma sidra Cereser ― comemoração em alto estilo!
Já são vinte e cinco anos de trajetória profissional.
A Batida Perfeita é o que faz o coração bater de modo especial, e o resultado aparece na escrita. É a justa medida entre a linguagem formal e a informal, permeada pelo estilo próprio, a voz peculiar de cada pessoa.
Tenho muito orgulho da minha história. Sou o tipo dona de mim, entende? Faço as escolhas e assumo as consequências, não importa quão doloroso seja. Sofro horrores, depois pulo na cama elástica do fundo do poço e volto plena (na maioria das vezes).
Eu proponho a você ter sua cama elástica também, pois precisamos de momentos de plenitude para brindarmos com a sidra sabor conquista. Tim-tim!